segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Teoria da Deriva dos Continentes

Foi em 1912 que o meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou uma teoria sobre a mobilidade dos continentes, denominada de “A Teoria da deriva dos continentes". Segundo aquele cientista, há 225 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único super-continente, a Pangeia, rodeado pelo oceano Pantalassa.


 A Pangeia começou depois a fragmentar-se em duas grandes massas, a Laurásia             (a norte), e Gondwana (a sul).Estas duas grandes massas terão dado origem por fragmentação, aos continentes atuais.

Para Wegener explicar que isto tinha acontecido, defendeu que as massas continentais se deslocavam sobre os fundos oceânicos. Esta ideia foi contestada por cientistas da época, que se opuseram à teoria de Wegener alegando, entre outras, que não existiam forças adequadas para mover os continentes e que o movimento destes conduziria à sua degragação.

Wegener conseguiu  organizar um conjunto  de argumentos para provar a sua teoria.

Argumentos:

- Argumentos Paleontológicos: Fósseis da mesma espécie foram que encontrados em locais que distam milhares de quilómetros e estão atualmente separados por oceanos. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distâncias.

Argumentos Paleoclimáticos: O estudo dos climas antigos trouxe algumas surpresas. Sedimentos glaciares que só se formam a altas latitudes e baixas temperaturas, foram encontrados em zonas como a África e América do Sul. Isto indica que estes continentes já estiveram próximos do pólo sul e que entretanto se afastaram mantendo os registos nas rochas.


- Argumentos Litológicos: Rochas com a mesma idade, e do mesmo tipo foram encontradas na América do Sul e África, bem como as formações rochosas têm continuidade entre as duas costas.